Alunos do Colégio Vila leem quatro vezes mais que a média nacional

Nos quatro primeiros meses do ano a média do Vila já é de 8 livros por estudante 

A leitura é uma prioridade para os alunos do Colégio Vila, essa foi a conclusão de uma pesquisa feita a partir da plataforma de aprendizagem utilizada pela escola. Os dados atestam que, nos quatro primeiros meses de 2025, foram lidos 8 livros por aluno. Em comparação com o estudo Retratos da Leitura no Brasil, a média dos estudantes do Vila já é quatro vezes maior que a média nacional, de duas obras por estudante a cada ano. 

De acordo com a plataforma, que faz parte da rotina dos educadores e estudantes do Vila, são mais de 1000 alunos com uma rotina dedicada ao hábito de leitura. A tendência é que, ao longo do ano, os números sejam ainda mais inspiradores. Mantendo a média atual, ao fim de 2025 teremos um total de 24 obras lidas por aluno, o que resulta num número 12 vezes maior que a média nacional. 

Cenário nacional 

Dados da 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil revelam uma queda preocupante no número de leitores no país. Entre os brasileiros com cinco anos ou mais, apenas 47% se declaram leitores — uma redução significativa em comparação com edições anteriores: em 2015, esse número era de 56%, e em 2019, de 52%.

Paraíba 

Com apenas 37% da população considerada leitora, a Paraíba segue a tendência nacional de queda. O estado está abaixo da média nacional (47%) e da média regional do Nordeste (43%), ocupando uma das últimas posições no ranking de leitura entre os estados brasileiros. 

Os dados do Colégio Vila traduzem um resultado que vai além dos números, visto que os impactos positivos do cultivo do hábito da leitura são imensuráveis. Na infância passando pela adolescência, “ler na escola, em casa e em diversos ambientes fortalece a visão de mundo dos estudantes, garantindo repertório sociocultural, além de trabalhar a escrita, a fala e reforçar habilidades de socialização” destaca o diretor de ensino Ribamar Monteiro. Vale reforçar o valor da leitura num contexto onde as telas têm captado cada vez mais a atenção desses jovens. 

Para a diretora do Colégio Vila, Fabiana Sena, o incentivo à leitura deve começar cedo, com ações contínuas e bem estruturadas ao longo da vida escolar. “Temos um incentivo permanente à leitura, com o uso ativo da biblioteca e atividades que despertam o interesse dos alunos pelo universo dos livros. Mas esse movimento precisa ser fortalecido também em casa. É essencial que as famílias participem e que os próprios pais retomem o hábito da leitura, dando exemplo e tornando o livro uma presença constante no cotidiano familiar”, conclui Fabiana.

Siga nossas Redes Sociais

Mais Artigos